Ernesto do Canto Faria e Maia ou apenas Canto da Maia (Ponta Delgada, 15 de Maio de 1890 — Ponta Delgada, 5 de Abril de 1981), foi um escultor português. Destaca-se como uma figura de primeiro plano no quadro da primeira geração de artistas modernistas portugueses.
Autor de uma obra de grande sensibilidade, a sua carreira repartiu-se geograficamente pelos Açores, Lisboa e Paris, tendo participado com êxito na vida artística que, entre as duas Guerras, “encontrou no gosto Artes Decorativas um modo […] de ser moderno”. A partir da década de 1930 verifica-se uma inflexão na sua obra; Canto da Maia seria solicitado pela encomenda nacional, no âmbito dos programas celebrativos do Estado Novo, ao qual proporcionou esculturas de grande escala, imagens exemplares de uma Historia de heróis.